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           Fátima Pereira

(Licenciada em Psicologia; Mestranda em Psicologia Clinica e Saúde; Tecnica de RVCC e Mediação EFA; Formadora Certificada pelo IEFP)

Voluntária nos Internamentos de Especialidade Médica no HDFF

Voluntária na LPCC (Liga Portuguesa Contra o Cancro)

Voluntária no Banco Alimentar Contra A Fome

Funcionária no Departamento da Cultura - Camara Municipal da Figueira da Foz

(Responsável pelo  Projeto de "Aquisição de Competências e Desenvolvimento Pessoal na Tecnologia Informática" - A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz é  Centro Emissor de Diploma de Competências Básicas em Tecnologias da Informação)


I Encontro de Realidades
I Encontro de Realidades

I Encontro de Realidades - Psicologia/Formação/Educação com a Temática:

Familia vs Pessoa Idosa

Cartaz I Encontro

 

Sintese da comunicação da oradora: Fátima Pereira

( Licenciada em Psicologia, Mestranda em Psicologia Clinica e Saúde;Formadora Certificada pelo IEFP, Técnica de RVCC e Mediação EFA e organizadora dos Eventos dos  Encontros de Realidades)

Sindrome Burnout no cuidador informal e adaptação ao seu familiar idoso

Sindrome Burnout:

  • Desgaste psicológico por rotinas; pressão exercida por competitividade; acumulação de trabalho; Processo: trabalhar sob stress; actualizar conhecimentos; pressão competitiva; conflitos inter-pessoais na equipa-produto-lixo psiquico.

 

Sintomas Burnout:

  • Irritabilidade (alterações de concentração, variações de humor); Ansiedade e problemas digestivos; Riscos de Hipertensão; Choro, depressão; Insónia, hipersónia; Sensação de perseguição; Doenças psicossomáticas tais como alergias, psoríase, ingestão de alcóol, tabagismo; pensamentos suicidas.

 

Profissões de risco:

  • Atendimento ao público, professores, médicos e enfermeiros, todos os que estão expostos a catástrofes e problemas sociais.

 

Estratégias para evitar a sindrome:

  • Coping ( lidar com ); pensamentos positivos; focos alternativos; outros afazeres; delegar competências a terceiros; respiro-1 dia de férias, uma folga.

 

Cuidador Informal (Sousa, Liliana 2006)

  • São os familiares e vizinhos.
  • Motivação (tornar-se cuidador) tradições, padrões e normas sociais, valorizar a história se cada individuo.
  • Papel do cuidador: pessoa com amor para dar, disponibilidade afectiva, com ética moral, sentido de comunidade, ética psicológica.

 

Ser velho ou ser idoso ?

 

Ser velho:

  • Desenraizamento - sentir-se fora do contexto onde está inserido (social, profissional, amorosamente, económicamente e profissionalmente - reformado).

 

Ser idoso:

  • Envelhecimento normativo - pele, aspecto fisico, mental, o fim de vida, 3ª e 4ª idades.

 

O autor Duvall, diz que sobre o  envelhecimento e a  reforma - morte de um ou ambos os cônjugues.

 

Tarefa:

  • Ajustamento à reforma, aprender a lidar com as perdas (lutos) e a viver sózinho.

 

Velhice:

  • Intolerância ou rabugice ?
  • O suporte familiar inadequado assim como conflitos gerados pela convivência familiar, resultam muitas vezes na falta de condição, tempo e ou interesse de adultos e jovens para o contacto familiar.
  • A familia tem que se adaptar ao seu idoso e não o contrário.
  • Isolamento por opção do idoso.
  • Respeito pelos direitos do idoso.
  • Auxilio por parte da rede familiar, social, domiciliária.

 

O velho de "ontem" e o velho de "hoje"

 

"Ser-se velho era ser-se sábio;...que fazia do velho o conselheiro, o amigo..." (Costa 1999).

 

"Aos 78 anos

...uma ironia! Quando após ter passado por vários estádios de vida, se atinge a plenitude, deveria ter-se direito a desfrutar do tempo sem preocupações, o que raramente é possivel, devido aos problemas de saúde!" (Sousa, Liliana 2006).

 


 

Sintese da comunicação da Enfermeira Danusa Figueirinha

 (Licenciada em Enfermagem; Pós-graduada em Auditoria em Sistemas da Saúde; Mestre em gerontologia pela Universidade de Aveiro)

 

A importância das atividades físicas para as pessoas  idosas e estímulo para a execução das mesmas; porquê fazer exercícios?
 
Estudos nos últimos anos tem apontado que a prática de exercícios físicos é um dos fatores essenciais para um envelhecimento com qualidade e com mais saúde. Ribeiro e Paúl (2011); Vaillant (2003).
 
A OMS (2004), aponta um estilo de vida ativo como uma das principais formas de prevenir doenças, manter o funcionamento cognitivo e providenciar a integração da sociedade.
 
 
Execução de movimentos passivos e ativos para a manutenção do sistema músculo-esquelético nesta fase da vida adaptando-se a capacidade de mobilidade de cada pessoa idosa, como aos:
-Idosos independentes que deambulam/caminham;
-Idosos semi-independentes;
-Idosos totalmente dependentes.
 
 
 
Flexão Plantar: 
 
1.Manter o corpo direito, segurando-se com uma mão para manter o equilíbrio;
2. Lentamente fique nas pontas dos pés (expirando);
3. Mantenha a posição (+ 1 segundo);
4. Lentamente desça os calcanhares até o chão (inspirando).

Flexão do Joelho:
 
1.Manter o corpo direito, segurando-se com uma mão para manter o equilíbrio;
2.Lentamente flexione o joelho até ao limite (expirando).
 
3.Mantenha a posição (mais um segundo).
 
4.Lentamente baixe a perna voltando à posição inicial (inspirando).
 
5.Ao terminar as séries com uma perna repetir com a outra.
 
 
Flexão da Coxa (quadril):
 
1.Manter o corpo direito, segurando-se com uma mão para manter o equilíbrio.
 
2.Erguer lentamente o joelho, mantendo as costas direitas (expirando).
 
3.Mantenha a posição (+ 1 segundo).
 
4.Lentamente, baixe a perna até ao chão (inspirando).
 
 
 Extensão da Coxa (quadril):
 
1.Posicionar entre 30 e 45 cm afastado de um apoio para os membros superiores.
 
2.Incline o corpo aproximadamente 45 º para a frente e segure no apoio.
 
3.Lentamente erga a perna (extendida) para trás (expirando).
 
4.Mantenha a posição (+ 1 segundo).
 
5.Lentamente baixe a perna, voltando à posição inicial (inspirando).

 
 Elevação Lateral (M. Inf.)
 
 
1.Manter o corpo direito, segurando-se com uma mão para manter o equilibrio.
 
2.Lentamente eleve uma perna para o lado, de 15 a 30 cm (expirando).
 
3.Mantenha a posição (+ 1 segundo).
 
4.Lentamente volte à posição inicial (inspirando).
 
5.O tronco e os joelhos devem estar sempre em extensão.
 
 
 
A importância do toque terapeutico para muitas pessoas idosas que transmita respeito, atenção, sensibilidade e carinho.
 
 
A musicoterapia como método terapêutico e Prática no quotidiano da pessoa idosa em parceria com o cuidador/familiar.
 
Esta modalidade terapêutica é uma ferramenta importante de reabilitação para os processos de memória e linguagem.
Podendo ser utilizada em pessoas idosas com alguma alteração cognitiva eou neurológica, como por exemplo nos tratamentos para a doença de Alzheimer, doença de Parkinson, nas sequelas de AVC, Depressão, favorecendo a socialização. Sé (2013).
 
Importância deste método terapêutico como preventivo no caso da Depressão.

A Participação dos idosos em canto coral também favorece a socialização assim como trabalha a memória e a disciplina.
 
 
Alimentação saudável e equilibrada na fase mais avançada da vida.
Comer com moderação e em intervalos regulares, como de 3 em 3 horas; 4 em 4 horas.
Ao jantar não deve alimentar-se de maneira exagerada, ou seja, não deve comer alimentos de difícil digestão e sim dar preferência por sopa de verduras/legumes, pão e fruta para acompanhar, ou se ainda preferir peixe acompanhado de legumes cozidos e fruta como sobremesa.
 
 
Muitas pessoas idosas usam as próteses dentárias, convém ressaltar a importância de uma boa higiene do aparelho e também da cavidade oral/boca;
Inspecionar as condições da boca e do aparelho, se está bem adaptado ou não, pois pode causar traumas/feridas;
Preferir alimentos de fácil mastigação e deglutição.
 
 
 
 
Sintese aproximada da comunicação do Drº Humberto Rodrigues.
 
 
DEGENERAÇÃO COGNITIVA
 
Doença de Alzheimer
 

As pessoas com Doença de Alzheimer tornam-se confusas, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmas quando colocadas frente a um espelho.


À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão permanente, até mesmo para as actividades elementares do quotidiano como alimentação, higiene, vestuário, etc..


Muitas vezes, pode ser difícil perceber a diferença entre as mudanças características do envelhecimento e os primeiros sinais da Doença de Alzheimer. A perda de memória é uma característica natural do envelhecimento. Mas quando a perda de memória começa a perturbar a vida quotidiana da pessoa, já não estamos a falar de algo natural, mas sim daquilo que poderá ser um sintoma de demência.

 

Perda de Memória

Um dos sinais mais comuns da Doença de Alzheimer, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações recentes. Outros exemplos incluem o esquecimento de datas importantes ou eventos, repetir a mesma pergunta várias vezes, usar auxiliares de memória (por exemplo, notas, lembretes ou dispositivos electrónicos) ou mesmo membros da família para as coisas que habitualmente se lembrava por si mesmo.


O que é normal?


Às vezes, esquecer-se de nomes ou palavras, mas recordá-los posteriormente.

 

2 - Dificuldade em planear ou resolver problemas

 

Algumas pessoas podem perder as suas capacidades de desenvolver e seguir um plano de trabalho ou trabalhar com números. Podem ter dificuldade em seguir uma receita familiar ou gerir as suas contas mensais. Podem ter muitas dificuldades de concentração e levar muito mais tempo para fazer coisas que habitualmente faziam de forma mais rápida.

 

O que é normal?

 

Cometer erros ocasionais, por exemplo a passar um cheque.

 

 

3 - Dificuldade em executar tarefas familiares

 

Pessoas com Doença de Alzheimer podem ter dificuldades em executar diversas tarefas diárias. Podem ter dificuldades em conduzir até umlocal que já conhecem, gerir um orçamento de trabalho ou em lembrar-se das regras do seu jogo favorito. A pessoa com Doença de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquecer-se de que já comeu.

 

O que é normal?

 

Às vezes precisar de ajuda para gravar um programa de televisão ou deixar as batatas no forno e só se lembrar de as servir no final da refeição.

 

 

4 - Perda da noção de tempo e desorientação

 

As pessoas com Doença de Alzheimer podem perder a noção de datas, estações do ano e da passagem do tempo. Podem ter dificuldades em entender alguma coisa, que não esteja a acontecer naquele preciso momento. Às vezes podem até esquecer-se de onde estão ou como chegaram até lá.

 

O que é normal?

 

Ficar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tarde.

 

5 - Dificuldade em perceber imagens visuais e relações especiais

 

Para algumas pessoas, ter problemas de visão pode ser um sinal de Doença de Alzheimer. Podem ter dificuldades de leitura, dificuldades em calcular distâncias e determinar uma cor ou o contraste. Em termos depercepção, a pessoa pode passar por um espelho e achar que é outra pessoa, não reconhecendo a sua imagem reflectida no espelho.

 

O que é normal?

 

Ter problemas de visão devido a cataratas.

 

6 - Problemas de linguagem

As pessoas com doença de Alzheimer podem ter dificuldades em acompanhar ou inserir-se numa conversa. Podem parar a meio da conversa e não saber como continuar ou repetir várias vezes a mesma coisa. Podem ter dificuldades em encontrar palavras adequadas para se expressarem ou dar nomes errados às coisas.

 

O que é normal?

 

Às vezes ter dificuldade em encontrar a palavra certa para dizer alguma coisa.

 

7 - Trocar o lugar das coisas

As pessoas com Doença de Alzheimer podem colocar as coisas em lugares desadequados. Podem perder os seus objectos e não serem capazes de voltar atrás no tempo para se lembrarem de quando ou onde o usaram. Às vezes, podem até acusar os outros de lhes roubar as suas coisas.

 

O que é normal?

 

Perder coisas de vez em quando, como não saber onde estão os óculos ou o comando da televisão.

 

 

8 - Discernimento fraco ou diminuído

 

As pessoas com Doença de Alzheimer podem sofrer alterações na capacidade de julgamento ou tomada de decisão. Por exemplo, podem não ser capazes de perceber quando os estão claramente a enganar e ceder a pedidos de dinheiro, podem vestir-se desadequadamente ou mesmo não não ir logo ao médico quando têm uma infecção, pois não reconhecem a infecção como algo problemático.

 

O que é normal?

 

Tomar uma decisão errada de vez em quando.

 


9 - Afastamento do trabalho e da vida social

 

As pessoas com Doença de Alzheimer podem começar a abandonar os seus obbies, actividades sociais, projectos de trabalho ou desportos favoritos. Podem começar a demonstrar dificuldade em assistir a um jogo do seu clube até ao fim, como faziam antes, ou podem esquecer-se de acabar alguma actividade que começaram.

 

O que é normal?

 

Às vezes, sentir-se cansado do trabalho, da família, ou não lhe apetecer sair.

 

 

10 - Alterações de humor e personalidade

 

O humor e a personalidade das pessoas com Doença de Alzheimer pode alterar-se. Podem tornar-se confusos, desconfiados, deprimidos, com medo ou ansiosos. Podem começar a irritar-se com facilidade em casa, no trabalho, com os amigos ou em locais onde eles se sintam fora da sua zona de conforto. Alguém com a Doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor - da serenidade ao choro ou àangústia - sem que haja qualquer razão para tal facto.

 

O que é normal?

 

Desenvolver formas muito específicas de fazer as coisas e irritar-se quando a sua rotina é interrompida.

 

 


DOENÇA DE PARKINSON

 Afecção neurológica devida a lesões degenerativas do corpo estriado e do locus niger, caracterizada clinicamente por tremor lento, que persiste em repouso, especialmente pronunciado nas mãos (movimento de enrolar um cigarro) e na cabeça, por rigidez muscular (hipertonia) e acinesia: fácies em máscara, lentidão dos gestos, marcha de passos curtos com o corpo inclinado para a frente, dificuldade em fazer voltar um membro à posição inicial após mobilização passiva (fenómeno da roda dentada).

Para além da forma degenerativa com tendência hereditária que aparece por volta dos 50 anos de idade, existem síndromes parkinsonianas com etiologias diversas: pós-encefalítica, tóxica, traumática, tumoral. A doença de Parkinson está associada a um défice de dopamina no cérebro. Ling.: em linguagem clínica corrente, diz-se também «um Parkinson ». Sin. de paralisia agitante. ( Parkinson, James, médico inglês, 1755-1824.)